segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mãe Natureza...

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Mãe Natureza
Ai que saudade da natureza, dos rios, pastos e florestas.
Onde os seres se reúnem, para fazer sua festa.
Onde os pássaros cantam felizes, como se fosse uma orquestra.

Oh mãe natureza, sei que há tanto desmantelamento.
Eu vejo tanta dor, e tanto sofrimento.
Gente que não sabe o que é cuidar, e não se dar o exemplo.

Desmantelar não é meu lema, gosto mesmo é de cuidar.

Vendo a queda das águas nas cachoeiras, das florestas que ainda há.
Ouvir os ruídos das árvores, e canto do sabiá.

Oh mãe natureza, tenho que cuidar de ti.
Sei que é meu dever, e nunca vou desistir.
Cuidar da natureza, como se fosse parte de mim.

Oh mãe natureza, que pena tenho de ti.
Vendo os rios poluídos, vendo as árvores sumir.
Já não vejo a beleza dos pássaros, como o canto do bem ti vi.

A natureza é rica, e tudo ela nos dá.
Precisamos ser gentil com ela, e sempre preservar.
Não derrubando e nem queimando, e com ela sempre estar.

(Autor Edmar Batista de Souza)


bons sonhos...


Mother Nature
Woe to miss the nature of rivers, pastures and forests.
Where beings come together to make your party.
Where the birds sing happy, as if it were an orchestra.

Oh Mother Nature, I know that there's so much scrapping.
I see so much pain and much suffering.
People who do not know what is care and not lead by example.

Dismantle is not my motto, it is like to care.

Seeing the fall of water in the waterfalls, forests still there.
Listen to the sounds of trees and singing of sabiá.

Oh mother nature, I have to take care of you.
I know it is my duty and I will never quit.
Taking care of nature, as if part of me.

Oh mother nature that I pity you.
Seeing the rivers polluted, see the trees disappear.
We do not see the beauty of birds, like the corner of the property you saw.

Nature is rich, and all she gives us.
We need to be gentle with her, and always preserve.
Not down and not burning, and it always be.

sweet dreams...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A paz que trago hoje em meu peito ...

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A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar
uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...
Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas água se espreguiçam...
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer “não” quando é “não” que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
A paz que hoje trago em meu peito...
É a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra...
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por causa disso.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança Naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
Deus te conceda a verdadeira PAZ!!!

bons sonhos...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Encontrei-me…

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Encontrei-me…
Atravessei a fronteira do eu...
Quanto mais saí de mim, mais a mim encontrei.
Ao superar meu próprio ego, consegui ver bem além das mesquinhas amarras que nos agarram neste universo sem fim.
Cheguei mesmo a entristecer ao sentir o privilégio.
Achei injusto ainda tantos viverem presos.
Compreendi a necessidade de tropeçarmos, cairmos, darmos passos...
Primeiro se conhecer.
Depois se gostar ou de gostar ao se conhecer...
As imperfeições aceitar e tudo o que for possível mudar.
Depois vem o se dar.
Entregar-se mesmo e por inteiro a quem se queira, apenas porque se quer.
Aprender a levantar depois de cada queda, por mais que esteja doendo.
Pode ser difícil, mas nunca traz real perda. Esmiuçar-se.
Ir até seu fundo mais fundo.
Descobrir que não se é mais do que um constante vir a ser.
Também não se está, nem se fica. Apenas se existe.
A existência é verdadeira e real.
Quanto maior a consciência, mais plena é a existência.
Vivenciar e experimentar sensações, emoções, o próprio sentir-se e sentir o próprio corpo, o espírito, a alma, os defeitos, as virtudes, as vontades.
Providenciar para que nenhum clone se faça de si porque jamais seria igual a si mesmo e destruiria tanta teoria tal atual...
Atravessei a fronteira do eu e encontrei você, o mundo, a vida, Deus, meu anjo, enfim, a mim mesma vislumbrei.
Descobri tudo o que era e não sou.
Tudo o que quero ser e o quanto posso.
Sei que posso.
Não há tempo que impeça.
Não mais contra ele eu vou.
Aliei-me ao tempo, aconcheguei-me ao espaço.
Deitei em meu próprio colo e me acariciei.
Criei coragem e achei forças a me impulsionar para agora mesmo tudo de novo começar a meu lado, comigo mesma, com quem já posso contar para poder me lançar à vida e levar um pouco do que encontrei depois de minha fronteira atravessar.
( Lilian Russo )


bons sonhos...