sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Meu Amor
De ti somente um nome sei, amor
é pouco, é muito pouco e é bastante
Para que esta paixão doida e constante
Dia após dia cresça com vigor!
Como de um sonho vago e sem fervor
Nasce assim uma paixão tão inquietante!
Meu doido coração triste e amante
Como tu buscas o ideal na dor!
Isto era só quimera, fantasia,
Mágoa de sonho que se esvai num dia,
Perfume leve dum rosal so céu...
Paixão ardente, louca isto é agora,
Vulcão que vai crescendo hora por hora...
O meu amor, que imenso amor o meu !
Florbela Espanca
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
um poema bonito..em nós, existe um vulcão de paixão...vamos mantê-lo activo.
beijos.
Que poema lindissimo... e obrigado pela partilha de Florbela Espanca...
Bom sonho...
Enviar um comentário